O excesso de peso pode causar problemas cardíacos e de flexibilidade, alem de diminuir a longevidade e a resistência do organismo. E quanto mais se come parece que mais fome se tem. E, todavia, a SOLUÇÃO PARA PERDER PESO É SIMPLES: REDUZIR A ALIMENTAÇÃO E FAZER EXERCÍCIO FÍSICO. Mas quase todos os que desejam perder peso não têm a disciplina necessária para tal e pretendem encontrar UMA PÍLULA MILAGROSA ou uma dieta de batidos, sopas ou iogurtes que lhes permitam emagrecer sem grande esforço. Porque é extraordinariamente difícil ter autocontrolo suficiente para conter o aumento do peso e/ou baixá-lo para níveis razoáveis.
E quando se atingem casos de obesidade extrema, a cinta gástrica ou a lipoaspiração são incontornáveis para salvar o sistema, mas com todos os efeitos secundários por se tratar de cirurgias evasivas.
O paralelismo com a situação de excesso de peso do sector Estado e a sua incapacidade de se auto reformar é bastante evidente.
Se imaginarmos o nosso Estado a ingressar numa dieta, muito provavelmente teremos de ir à cirurgia plástica (FMI) da qual andamos a fugir o mais que podemos o que, tirando a dureza de uma operação invasiva e a humilhação de demonstrarmos não sermos capazes de nos governar, é a forma mais rápida, segura e eficaz de nos tornarmos mais ágeis e por conseguinte ficarmos em forma.
POUCAS PESSOAS SENTEM QUE É POR VIA DELAS E DO SEU DINHEIRO QUE O ESTADO EXISTE, NÃO PERCEBEM QUE O ESTADO, DE FACTO, SÃO ELAS. E que o Estado é uma forma de organização da vontade colectiva que é financiada por todos nós. Mesmo assim assistimos como a nossa sociedade nos últimos séculos tem vindo a desvalorizar a importância do trabalho como parte integrante da nossa vida e como fonte de aplicação voluntária e permanente das nossas capacidades. A CULTURA DOMINANTE NESTE PAÍS PERMITE UMA CONVIVÊNCIA SEM ESFORÇO E COM FACILIDADE, os portugueses convivem bem com a protecção de terceiros, com a preguiça, toleram pacientemente aqueles que não colaboram para o bem comum.