
Que razão estará por detrás de tantos preferirem um AUDI a outros automóveis com designs igualmente atractivos, níveis de segurança semelhantes e preços idênticos? Eu, que recentemente elegi esta marca para renovar a minha frota, sei porque o fiz. Considerando o livro “Buy-Ology”, de Martin Lidstrom. Um livro que me ensinou a descobrir as razões por detrás das estatísticas. Sei que é o carro mais desejado pelos Portugueses e também o mais roubado por carjaking. Mas então, o que leva tantos a optar por esta marca?
É muito possível que tenha a haver com o slogan da empresa: “Vorsprung durch Technik”. Desconfio seriamente que existam muitas pessoas fora da Alemanha e da Suíça que saibam o que isto significa. Traduzindo, quer dizer sensivelmente «progresso através da tecnologia». Talvez nem muitos vendedores desta marca o saibam mas, os fãs dos U2, entre os quais me incluo, saberão que Bono murmura essa frase no início da música “Zooropa”. Mas a questão não é essa. A maior parte das pessoas sabe que a frase está em alemão. Depois o nosso cérebro liga «automóvel» a «Alemanha», por causa de tudo o que aprendemos ao longo da vida sobre excelência da indústria automóvel alemã. Altos padrões de qualidade. Precisão. Consistência. Rigor. Eficiência. Segurança. Resultado: saímos do concessionário com as chaves do AUDI na mão. E porquê? Raramente temos consciência, mas a realidade é que, num mundo lotado de carros que mal se diferenciam uns dos outros, surge de repente no nosso cérebro um marcador somático que liga a Alemanha à excelência tecnológica e que nos motiva a preferir aquela marca.
É muito possível que tenha a haver com o slogan da empresa: “Vorsprung durch Technik”. Desconfio seriamente que existam muitas pessoas fora da Alemanha e da Suíça que saibam o que isto significa. Traduzindo, quer dizer sensivelmente «progresso através da tecnologia». Talvez nem muitos vendedores desta marca o saibam mas, os fãs dos U2, entre os quais me incluo, saberão que Bono murmura essa frase no início da música “Zooropa”. Mas a questão não é essa. A maior parte das pessoas sabe que a frase está em alemão. Depois o nosso cérebro liga «automóvel» a «Alemanha», por causa de tudo o que aprendemos ao longo da vida sobre excelência da indústria automóvel alemã. Altos padrões de qualidade. Precisão. Consistência. Rigor. Eficiência. Segurança. Resultado: saímos do concessionário com as chaves do AUDI na mão. E porquê? Raramente temos consciência, mas a realidade é que, num mundo lotado de carros que mal se diferenciam uns dos outros, surge de repente no nosso cérebro um marcador somático que liga a Alemanha à excelência tecnológica e que nos motiva a preferir aquela marca.